No post de hoje vamos “falar” um pouco sobre vacinação dos bebês, pois esse é um assunto frequente e muito buscado aqui no blog. Alguns dos tópicos aqui abordados serão vacinas, reações, dicas e cuidados. Resolvi responder com um post as maiores dúvidas que já recebi sobre as reações mais comuns das vacinas. Também, dar algumas dicas e informações que aprendi (na prática e nos estudos) sobre esse momento tão importante e muitas vezes até difícil para algumas mamães. Vamos lá!
Atualmente existem muitas campanhas e informações sobre a importância e a necessidade das vacinas em nossas vidas. Com certeza a vacinação é a maneira mais eficiente, rápida e eficaz de proteger os nossos filhos de muitos vírus e doenças graves. Para ter certeza de que o nosso(a) filho(a) estará imunizado(a) corretamente é preciso acompanhar o calendário (a carteirinha de saúde do bebê) com frequência e tomar todas as doses de reforço. Também, é importante prestar atenção nas datas e na idade recomendada para tomar cada vacina, pois é nesse momento que o corpo do seu filho(a) absorverá melhor as vacinas e desenvolverá a imunidade necessária (segundo diversos estudos).
Não importa o estado, cidade ou bairro onde vive, por mais saudável que a criança seja, é necessário vaciná-la. Algumas mamães dizem não suportar ver o filho(a) chorando de dor (até mesmo com as gotinhas), é como se estivesse sentindo a dor e o “sofrimento” dele(a) (algumas até duvidam da eficácia das vacinas). Saiba que esse sentimento é totalmente natural, afinal, qualquer coisa que atinge os nossos filhos nós sentimos em dobro. Se você se sente dessa maneira, reflita: é melhor ver o nosso filho(a) chorando um pouquinho, sentindo essa dor instantânea, do que contrair um vírus e desenvolver qualquer doença mais grave e ter a sua vida em risco. É uma dor passageira, é uma dor necessária.
Uma dica muito importante: Quando você levar o seu filho(a) vacinar, não importa a idade dele(a) (desde que ele nasce) sempre explique para ele(a) antes de ir que a vacina irá doer um pouco, mas ela é muito importante para sua vida e é algo bom. Explique que a dor é passageira, apenas uma “picadinha”, mas que ela existe. Não minta, nunca diga: “não vai doer nada”, sendo que pelo menos a “picadinha” a criança sentirá, não “quebre” a confiança que o seu filho(a) tem em você. Mostre muita segurança e confiança, não demonstre medo nesses momentos. O seu filho(a) desenvolverá coragem e confiança observando a sua postura nessa situação.
Se possível (se esforce para isso) esteja presente na hora das vacinas, pois é na mãe que a criança sente mais segurança, a mãe é a sua força, é parte “do seu corpo”. Mesmo que você sinta medo, dor, insegurança, se trabalhe e esteja presente. Para você pode ser um gesto pequeno, mas para o seu filho(a) é muito importante. Isso tudo o(a) ensinará que ele(a) pode confiar em você, que você sempre estará presente seja nos bons ou nos “maus” momentos. Ele(a) se sentirá seguro(a)!
Reações após as vacinas: o que fazer? É normal?
Algumas crianças podem ter reações e apresentar alguns sintomas após a vacinação (tudo depende da vacina, se ela é feita a partir de vírus inativado ou não e do organismo de cada criança), mas fique tranquila, isso é mais comum do que parece. Os sintomas mais comuns são:
- Febre (até no máximo até 38° geralmente);
- Diarreia;
- Dores de cabeça;
- Irritação, vermelhidão ou inchaço no local da aplicação;
- Cansaço;
- Indisposição;
- Bebê “enjoadinho” ou mais “chorão”.
Se os sintomas permanecerem mais de 2 semanas também é importante comunicar o pediatra, pois geralmente em poucos dias eles devem passar. Os sintomas geralmente começam a aparecer 24h a 48 horas após a plicação da(s) vacina(s).
Se acaso a criança apresentar dificuldade para respirar, enjoos, alterações na coloração da pele em si e outros sintomas mais graves e diferentes dos habituas leve-a ao pronto socorro ou comunique o pediatra de confiança. Geralmente esses sintomas são incomuns e muitas vezes não estão associados às vacinas em si. Se você sentir qualquer dúvida busque ajuda, pois quando o assunto é bebês e crianças não devemos esperar.
Nosso exemplo: Nas últimas vacinas (“Meningo B” e “Pneumo 13”) o Francisco teve febre muito alta (quase 39° mesmo com a medicação para a febre), não queria se movimentar e chorava bastante (em 15 meses ele nunca teve reações). Eu logo percebi que esses sintomas não eram das vacinas e o levei na pediatra, resultado: ele estava com infecção na garganta e nos dois ouvidos e esses sintomas não tinham relação com as vacinas. Foi uma coincidência eles aparecerem no mesmo dia das vacinas, mas como eu conheço meu filho eu percebi que essa situação não era normal e resolvi verificar. No final, ele logo foi medicado corretamente (com antibiótico) e a febre começou a ceder.
Como eu posso ajudar o meu filho(a)?
Depois que seu filho tomar a vacina, tenha mais paciência com ele do que de costume, pode ser que ele fique mais choroso, pois pode ter se estressado um pouco ou está com dor, febril e como ele não saber expressar o que está sentindo ele chora.
Se o seu filho continuar “enjoadinho”, tentando se mexer mais do que o comum (ou o oposto) embale um pouco ele no seu colo, abrace-o, de mais carinho, balance bem devagarzinho como se estivesse ninado suavemente, assista com ele(a) os vídeos ou desenhos preferidos (aqui em casa isso sempre funciona quando o Francisco está muito cansado: deitamos, assistimos e renovamos as energias), enfim, encontre uma maneira de confortar o seu filho(a). Carinho e amor ajudam muito nesses momentos!
Para os “mais pequenos”: enrole o seu bebê com carinho em uma manta (cuide o clima) segure-o no colo e cante bem baixinho (lembre-se de que a audição dele ainda é muito sensível). Quando ele se acalmar amamente, pois a amamentação faz com que o bebê se sinta acolhido pela mãe e logo ele ficará mais tranquilo.
Se o bebê tiver inchaços ou irritações no local da aplicação você pode fazer compressas com gelo durante alguns minutos, várias vezes ao dia. Se o seu filho tiver febre comunique o seu médico que ele irá receitar remédios antitérmico e analgésico (como Paracetamol, Novalgina ou Ibuprofeno) para baixar a febre e amenizar a dor. Lembrando que: só medique o seu filho(a) se o médico que já o conhece indicar, pois ele saberá a dose certa e o remédio mais indicado para o seu filho.
Se você é mamãe de primeira viagem e essa será ou foi à primeira vacina do seu bebê (e ele teve reações), não se assuste, isso tudo é normal. Não deixe de dar as demais vacinas ou seguir o calendário de vacinação do seu filho(a) por pena, pensando que ele sofrerá novamente(pode acreditar que no final quem mais sofre nesse momento somos nós mamães). Fique tranquila, deixe o seu medo de lado e tenha a absoluta certeza de que você está fazendo o certo e o necessário para cuidar da saúde do seu filho(a).
Se informe sobre as vacinas que existem atualmente, a diferença de algumas (nas clínicas particulares e no serviço público, clique aqui para saber mais sobre isso). Sempre pergunte para a(o) pediatra que acompanha o seu bebê (lembrando que esse acompanhamento deve ocorrer todo o mês até o bebê completar 10 meses, depois com 12 meses e depois quando necessário) se o calendário de vacinação está em dia (se ela/ele já não fizer isso). Preste atenção nos reforços e nas doses seguintes.
Com certeza esses cuidados são essenciais e é uma das maneiras mais importantes de demonstrar amor pelos nossos filhos, cuidando e protegendo a saúde deles!
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